Amir Calil estreia com a Coluna Língua Preta
Língua Preta – SEMANA 24/12/2023
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Uma das mulheres mais humanas e desprendidas desta city não tem mesmo papa na língua. Citada nas colunas mensalmente com o sobrenome de sua família, foi em uma feira distante de sua residência fazer compras para o Natal. Uma senhora perguntou “você não usa o sobrenome de seu marido pois vejo sempre nos jornais. Ela muito rápida, respondeu “o de solteira é para o social e o de casada é usado nas colunas policiais”. Os feirantes caíram na risada pois sabem do seu caráter e da beleza que é seu marido.
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O último final de semana foi histórico e emocionante em um rancho frente as águas mineiras. Uma família comemorou o Natal antecipadamente, e a ex-professora e fazendeira de tradicional família ribeirão-pretana, com o maridão fazendeiro, pediram na frente de dezenas de amigos desculpas aos dois ex-genros que comentavam em altas mesas de jogos que eles eram bons, mas eram flex (este ato já foi até comentado na coluna). A emoção tomou conta de todos e as palmas venceram.
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Uma amiga me liga dizendo que faz 3 dias que não dorme após escutar a conversa em uma rodinha frente um teatro de Ribeirão. Dois casais (um de homem e um de mulher) gays, comentavam que aquela empresária famosa gosta do mesmo sexo. O pior que ela é rica, casada e avó.
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Tudo é gestão. Um amigo colunista que também é comerciante conta que em sua cidade, a comissão que decora as ruas natalinas sempre vendia placas das lojas/empresas, para ajudar nos custos. Gastavam em torno de 13 a 15%. Como nas duas últimas gestões de diretoria, os comandantes são metidos, se acham e antipáticos, e o marketing não tem competência e profissionalismo, neste ano, a entidade gastou em torno de 82%.
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Antiguidade e peças antigas estão em alta. Os dois bazares realizados na última semana bombaram. Na terça-feira, promovido por quatro meninas maravilhosas, venderam peças para todo o Brasil e estão comercializando pelo Instagran. Até peças minhas (estou na fase do desapego) foram no bolo. Na quarta-feira, um espólio de um casal que tinha peças de todas as décadas e estilos foram arrematadas pelos amigos e antiquários. Muito bom!
Amir Calil é jornalista e colunista do Jornal Novacidade