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Casos de dengue aumentam em Orlândia e região

O número de casos prováveis de dengue no Brasil, neste ano, registrou um aumento de 104,5% em comparação com 2021, segundo boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. De acordo com o levantamento, foram registrados quase 465 mil casos prováveis da doença e 131 óbitos confirmados.

Em Orlândia, são 113 casos confirmados de dengue no município. De acordo com o Controle de Vetores, a maior parte dos casos estão concentrados nos bairros Jardim Cidade Alta “Vilinha” e Centro. É preciso que todos se mobilizem e façam sua parte, pois 80% dos criadouros estão dentro das residências.

Na região de Ribeirão Preto, essa alta nos casos de dengue também foi verificada. Por isso, a infectologista do Sistema Hapvida, Sílvia Fonseca, traz dicas de prevenção e orientações relevantes com relação à doença.


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“O primeiro ponto de alerta é que a dengue pode matar”, frisa. “Por isso, é importante procurar o sistema de saúde aos primeiros sinais de febre, dor atrás dos olhos e dor de cabeça forte. Além de qualquer um dos sinais de alarme, que significa que a doença está evoluindo pior, sendo eles: dor abdominal, sangramentos espontâneos, tontura ao levantar, diminuição da urina, grande prostração e vômitos sem parar”, lista a infectologista.

Sílvia explica que crianças, gestantes, idosos, pessoas com problemas no coração, rins e pulmões, ou que tenham tido dengue anteriormente são mais propensas a desenvolverem uma forma mais grave da doença.

Sintomas

Durante os cinco primeiros dias da dengue é normal o paciente apresentar fraqueza, náusea/vômito, diarreia, dor de cabeça, dor no corpo ou nas articulações. Por isso, manter a hidratação é muito importante.

“A hidratação é o único tratamento conhecido para a dengue. Assim, a pessoa deve beber de 4 a 5 litros por dia, seja de água, sucos ou ainda soro de reidratação”, orienta a médica do Hapvida.

Prevenção

A principal forma de prevenir a dengue é a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti. Dados da Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo mostram que 80% dos focos estão nas residências, mais precisamente nos vasos de planta, vasos sanitários, piscinas de crianças, potes vazios e até tampinhas de garrafas.

Por isso, é fundamental evitar o acúmulo de água parada, onde ocorre a proliferação do mosquito transmissor. Medidas como deixar garrafas e recipientes com a boca para baixo, limpar e encher os pratos de vaso de plantas com areia, manter lixeiras tampadas, e ralos e calhas limpas são simples e podem impedir a proliferação do mosquito e combater a dengue.

Foto: A eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti é a principal forma de prevenir a dengue (Imagem: Freepik)

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