Usina da Dança reúne bailarinos no palco e na tela no emocionante espetáculo Cores que Curam
A turnê Cores que Curam, do Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM, despediu-se de Orlândia na noite de 17 de fevereiro, depois de quatro sessões que aconteceram nos dias 16 e 17 de fevereiro, às 15 e às 20 horas na Associação Atlética Orlândia.
Mesmo sob a luz do dia, o telão de alta definição de grande dimensão impressionou pela qualidade das imagens e impacto da iluminação. Quem acompanhou o espetáculo, como o presidente da Câmara Municipal, vereador Murilo Spadini e a primeira dama, Gisele Costa Cardoso Bordin, encantaram-se com a expressão de arte, beleza e inclusão proporcionado pelo espetáculo.
Mais de 300 bailarinos pisaram ao palco para demonstrar o produto de um ano de aulas do Projeto Usina da Dança. O IORM foi pioneiro mais uma vez, permitindo que fizessem parte da plateia e tivessem total compreensão sobre o espetáculo, pessoas com todos os tipos de deficiência. Para isso, ofereceu audiodescrição, com a especialista Bel Machado. A audiodescrição permitiu que as pessoas cegas acompanhem o movimento dos bailarinos no palco, admirem os figurinos, as luzes. Pela primeira vez em sua história, Orlândia assiste um espetáculo 100% inclusivo, também com linguagem de libras e espaços preparados para receber pessoas deficientes. Foi um exercício de empatia e solidariedade, já que provocou os espectadores a colocarem-se no lugar de quem vive a deficiência como uma realidade diária.
A Usina da Dança inovou trazendo junto com os bailarinos ao vivo no palco, alunos do projeto em apresentações remotas de videodanças. O rodízio permitiu a redução do número de bailarinos no palco e proporcionou um interessantíssimo diálogo entre presencial e virtual, que é a marca de nossa época. Foi uma das formas para driblar as restrições da Pandemia.
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Foi uma turnê histórica e marcada pela resiliência do projeto educativo em se fazer presente no momento de tanta restrição: os bailarinos dançam com as máscaras nos rostos, e que será lembrada como um registro do impacto da Covid em nosso dia.
A Pandemia foi, também, a espinha dorsal da criação do espetáculo. Alunos puderam traduzir em cores seus sentimentos, angústias e questionamentos sobre o período de distanciamento social e privação de vínculos.
Na primeira noite do espetáculo, a fundadora do IORM e criadora dos projetos sociais, Josimara Ribeiro de Mendonça foi recebida no palco em homenagem à sua história de pioneirismo e apoio à Usina da Dança. Ela subiu ao palco acompanhada pelos colaboradores, educadores, membros do Conselho do IORM, coordenadores e gerente do Instituto. Foi uma noite de muita emoção e beleza.
Todas as medidas de proteção foram adotadas pelo IORM para garantir a segurança dos espectadores contra a Covid-19. O espetáculo também pode ser assistido ao vivo e online pelo canal do IORM no Youtube www.youtube.com/c/IORMInstitutoOswaldoRibeirodeMendonca
A turnê regional, que também circulou pelas cidades de Ipuã, Miguelópolis e Guaíra já acumula 7.550 visualizações no portal de vídeos.