Ex-Prefeito de Morro agudo é condenado há 13 anos de prisão
Denunciado pelo MPSP no âmbito da Operação Eminência Parda, um ex-integrante do Poder Executivo de Morro Agudo foi condenado nesta segunda-feira (22/1) por ligação com organização criminosa e violação à Lei de Licitações. A sentença impôs penas de 13 anos em regime fechado e mais 4 anos no semiaberto, além do pagamento de multa.
O Grupo de Atuação Especial do Combate ao Crime Organizado (GAECO) deflagrou a Eminência Parda para apurar diversos crimes praticados na administração municipal de Morro Agudo. O esquema contava com a participação de servidores e empresários.
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Outros envolvidos já foram condenados pelos mesmos fatos a penas que, somadas, ultrapassam os 53 anos.
RESUMO
- Justiça condena à prisão ex-prefeito de Morro Agudo por desvios durante mandato: A reportagem fala sobre a sentença de Gilberto Barbeti, acusado de chefiar uma organização criminosa que desviou R$ 1 milhão da prefeitura entre 2017 e 20191. Ele foi condenado a 13 anos de reclusão e quatro de detenção, além de multa.
- Operação Eminência Parda: A operação foi deflagrada pelo Gaeco em abril de 2018 e revelou um esquema de fraudes em licitações envolvendo secretários municipais, um vereador, funcionários públicos e empresários2. Nove acusados já haviam sido condenados em junho de 2020.
- O esquema: Segundo o Ministério Público, os suspeitos direcionavam contratos aos membros da quadrilha, dispensando processos licitatórios para contratação de prestadores de serviços à Prefeitura. Cada chefe de secretaria ficava responsável por conduzir as contratações de forma ilícita3. Tiago Stolarique, ex-assessor de Assuntos Urbanos e marido da secretária da Saúde, foi apontado como o negociador das operações e fechou acordo de delação premiada.
- Conjunto de provas: A participação de cada um dos integrantes da organização criminosa foi identificada após buscas e apreensões autorizadas pela Justiça e pela interceptação telefônica dos suspeitos. O juiz Samuel Bertolino dos Santos afirmou que ficou comprovada a existência de uma organização criminosa, chefiada pelo então prefeito Gilberto Barbeti e integrada por outros acusados.
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Fonte: MPSP
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