Qual a idade da estupidez? - Jornal NovaCidade - Orlândia e região
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Qual a idade da estupidez?

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O tempo dos impérios guarda semelhança com o tempo de vida de muitas pessoas. Eles nascem, crescem, envelhecem e morrem.

A consciência dessa realidade não ficou disseminada no povo norte-americano, antes das eleições do atual Presidente, que com sua opositora, não discutiram os problemas reais da população. Por exemplo, a vocação permanentemente guerreira de seu país, o empobrecimento de sua população, a decadência emergente, no discurso presidencial, dizendo-se restaurador da grandeza perdida, ignorou os tentáculos dispendiosos de seu complexo militar-empresarial, e o sangue de sete guerras perdidas, e a extravagância dispendiosa de mais de setecentas bases militares, esparramadas pelo mundo.

E o império norte americano, ainda não estrebucha, mas está no caminho reto para colapsar suas forças expansionistas de hegemonia em perigo. E quando se chega a um ponto, como o atual, em que se desperta para essa realidade inaceitável, o poder decadente insurge-se, ameaçando tudo que se desenha como alternativa de nova ordem mundial. No prenuncio dessa vertigem, sempre há enrijecimento das políticas, local e internacional tornando-as discriminatórias, perseguidoras, violentas, ameaçadoras, com forte implemento da militarização.  

O colapso de qualquer império, assim como será o norte-americano e qualquer outro, não acontece de repente, como a morte de uma pessoa, que pode acontecer depois de meses, anos, enquanto um império hegemônico pode durar séculos.

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Foi assim com o Império Otomano, foi assim com o Império colonial da Inglaterra, foi assim com o Império colonial francês, que vivem com a criação necessária de um inimigo, em razão do que mataram à vontade para se manter, como todo império, sempre dividindo para imperar.  Não só matam, como fabricam divisões, rupturas, derrubam países, conspiram e afastam governos legítimos, especialmente quando querem mais e mais energia, mais e mais petróleo, mais e mais riquezas minerais.

O império enquanto dura precisa propagar uma justificação política de sua existência e e sua permanência, para que a maioria do povo o aceite. A palavra mágica para todo o império é a palavra democracia. Na guerra do Iraque o império norte americano dizia que libertaria o povo do Iraque daquele sanguinário, em nome dos direitos humanos. Era tudo mentira. O problema era “roubar” o petróleo. Um dia foi o comunismo, ele acabou na Rússia, por exemplo, mas a narrativa anterior de ódio prevalece nas lideranças incapazes da Europa.

 A narrativa do império hegemônico na economia, na cultura, na educação, é tão poderosa que o país colonizado a introjeta, sendo assumido por um espírito de vira-lata, que tantos se entregam ao domínio espiritual do poder hegemônico.   Exemplo clássico e atual é dado por deputado federal, licenciado, que viaja para a sede do centro do poder trair vergonhosamente sua pátria. Ou do governador, diante do ataque à dignidade e à soberania do país, aconselha o Poder Judiciário a soltar o inelegível para ele tratar da taxação absurda contra o Brasil. É  o caso de aconselhá-lo a dormir e andar diariamente com aquele revelador boné da campanha do desordeiro mundial. Afinal, existe outra atitude de despreparo infanto-juvenil. 


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O que acontece hoje, no mundo e no Brasil, surpreende pelo nível de estupidez como o imperador do império norte-americano age. E pior do que ele é a escumalha ética de deputados e governadores, que se ajoelham a interesses mesquinhos, solidarizando-se com ele, esquecendo da dignidade da pátria e do respectivo cargo, da soberania do país, da dignidade do Poder Judiciário e das Instituições brasileira. A personalidade quase histriônica do líder, cujas opiniões variam como as nuvens, serve de exemplo a traidores, como ele, que traiu seus eleitores, as regras de convivência, interna e internacional, tratado de livre comercio, como o  da  Coréia do Sul.  Para ele, o Brasil é um quintal e a escumalha da política brasileira bate palmas, prestigia, quer tirar fotografia, usar boné de campanha dele, delatar mentiras sobre mentiras.

Se antes fora eleito Presidente, agora ele se diz Imperador do Mundo. Oficialmente já foi dito, lá por eles, que o Brasil é o “quintal” desse poderio hegemônico. A escumalha ética e política brasileira, situada na extrema direita, bate palmas, gosta, pede taxação para tentar comprar a liberdade de um criminoso, frouxo e inelegível.

Não está descartado o início apressado de uma senilidade, que avança na similitude daquela história de um sanatório de doentes mentais, no qual um dos pacientes se dizia ser Napoleão Bonaparte.

Qual a idade da estupidez?

 

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