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O Terror

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Nunca gostei de filme de terror. Não assistira nenhum, até o ultimo dia 25 de novembro, quando o meu amigo, produtor de cinema, o Edgar de Castro, me convidou para assistir o filme LOVE KILLS, lá na sede da Fundação do Livro e Leitura.

É um filme de terror, com vampiros e vampiras, que a editora Drkside publicou, cuja fonte de inspiração é o livro de história em quadrinhos, escrito por Danilo Beyiruth. Ele já  traz o selo de Premiado no Festival Internacional do Cinema do Rio de Janeiro, e exibido na Mostra Internacional de São Paulo e em Stiges, na Espanha.

A produção é ribeirãopretana, como a sua direção é ribeirãopretana, assinada por Luiza Schelling Tubaldini, o cenário é da capital paulista.

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Um filme premiado até inibe quem não nunca assistira um, pois, seguramente todos os adjetivos já foram registrados, e o uso de qualquer um pessoa como um imitador sem arte.

O fato é que se nunca assisti, apreciei muito o que abservei por mais de uma hora de projeção.

Se a cor é a escura, apropriada a essa temática de surpresa, o fato é que a cor assim como a técnica, de filmagem, seus efeitos especiais, mereceram o reconhecimento público qualificado, que agora está sujeita à distribuição internacional.

Por que não uma sessão especial – foi o que pensei e falei – para cada categoria social ou profissional, tais como a Academia de Letras, a Ordem dos Adogados, a Associação dos Advogados, e tantas entidades, que conheceriam ou aprofundariam o conhecimento não só da beleza estética do filme premiado, como dos valores locais da produção e da direção, dedicados a essa indústria que, hoje, acolhe mais empregos do que a indústria automobilista, com sua modernidade de automação. Para realização desse filme, mais de quatrocentas pessoas estiveram presentes, trabalhando.


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Está no forno da criatividade e da produção mais cinco filmes, que logo, logo, estarão nas telas do Brasil e do mundo, dintinguindo nosso orgulho em reconhecer essa especial capacidade contida no seio de nossa sociaedade. Um dos cinco filmes, diz-se, é até muito comovente, já que traz à tela pública a história daquela jovem bóia-fria, da cidade de Sertãozinho, que treinava corrida, no entremeio de seu descanso, como trabalhadora rural, que se tornou atleta vitoriora e conhecida pelo Brasil afora.

O exemplo dessa jovem saída dos canaviais, que se iguala a tantas no esforço da redenção social, nos recorda aquela passagem do livro. O Pequeno Priícipe, quando se refere ao “Mozart assassinado”,  com referência aos milhares de crianças que morrem sem terem podido projetar sua potencialidade criativa e  desvendar a afirmação do seu lugar  no mundo.

O filme LOVE KILLS é uma história de amor. Um humano e uma vampira desgarrada de seu pequeno grupo, que a persegue para tentar trazê-la de volta, e não consegue. Ele tenta em vão defende-la, mas o que sucede na luta entre um humano e um vampiro?

O final, com uma cena maravilhosa, consuma-se a frustração do Amor, essa energia sem definição que, de repente, aproxima duas pessoas e os imanta como se a eternidade fosse eternidade, enquanto dura e durou.

Penso. Nesses anos todos em que me exclui de assistir qualquer filme de terror, será que perdi muitas obras dessa arte fantastica do mundo do cinema?

Naquela sala da Fundação do Livro e de Leitura descobri o que tantas vezes passou pela pauta de minha diversão a possibilidade de ter podido conhecer filmes de um gênero que simplesmente não gostava, e que agora estou disposto a gostar, porque gostei.

Como será que você, que me lê, poderá enfileirar-se nessa corrente de prestigio de uma arte que precisa ser democratizada, para ser mais e mas conhecida?

No meu caso tive a sensação de me sentir danificado por não ter assistido, antes, aquela sessão programada e realizada pelo SESI.

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