Campeã da São Silvestre prestigia atletismo nos Jogos Abertos
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As provas de atletismo dos Jogos Abertos do Interior “Horácio Baby Barioni” contaram com os olhares atentos de uma espectadora mais do que especial. Maria Zeferina Baldaia, campeã da Corrida de São Silvestre de 2001, acompanhou bem de perto às disputas no complexo esportivo que leva o seu nome, em Sertãozinho.
Maria foi uma das principais maratonistas do Brasil no final da década de 90 e início dos anos 2000. Seu ápice aconteceu em 2001, quando emendou vitórias na São Silvestre e na Volta Internacional da Pampulha. Aposentou-se em 2022, aos 50 anos. Hoje, atua como palestrante.
“Foi uma honra abrir as portas do centro olímpico que leva o meu nome para os atletas dos Jogos Abertos. Eu já disputei e ganhei os Jogos Abertos. É uma competição grandiosa, que dá visibilidade e abre as portas para os atletas que sonham competir em Mundiais e Olimpíadas”, conta ela.
A perseverança de Maria lhe abriu muitas portas. Ela engatou na carreira de maratonista para poder um dia cruzar a linha de chegada da São Silvestre na primeira colocação. Trabalhou incansavelmente por 15 anos até conseguir.
“Me espelhei na [portuguesa] Rosa Mota, que ganhou a São Silvestre por seis vezes. Ela me motivou a não desistir. Treinei muito para chegar entre as cinco primeiras da São Silvestre. Tive muitas dificuldades no caminho, mas levantei e venci”, diz.
Mesmo com o fim da programação do atletismo, ainda será possível ver Maria circulando pelos ginásios de Sertãozinho. O município recebe até o próximo domingo (21) algumas disputas de basquete, handebol, futsal, vôlei e ginástica rítmica. Ao lado de Brodowski e Serrana, Sertãozinho foi eleito uma das sedes de apoio para Ribeirão Preto nos Jogos Abertos deste ano.
