A voz do Papa: “O mundo está queimando”

“Vivemos num mundo que está queimando” segundo as sábias palavras manifestadas pelo Papa Leão XIV (Folha de São Paulo de 10.07.25, pág. A32).

Com certeza o mundo está pegando fogo, seja em razão das guerras eclodidas, seja com a conversão de notáveis governantes assumindo a figura do “nazismo” ou do “fascismo”, distanciando dos limites nacionais ou internacionais.

A manifestação do Papa ocorreu numa missa celebrada ao ar livre em Castel Gandolfo. O Papa Leão XIV convocou todos os 1,4 bilhão católicos a trabalhar pela paz da humanidade, destacando tanto o dever religioso quanto o social. É importantíssimo reproduzir toda a sua frase:

“Hoje vivemos em um mundo que está queimando, tanto por causa do aquecimento global quanto dos conflitos armados. Temos que rezar pela conversão de muitas pessoas que ainda não enxergam urgência de cuidar da nossa casa comum”.

É o que poderia compreender o perfeito significado de “nossa casa comum”? Com certeza abrange tanto o “lar familiar” como a “sociedade múltipla”, abrangendo a soma da nossa conduta física quanto a social, buscando a soma dos nossos passos vizinhos, quanto os limites físicos da sociedade politicamente considerada, ou seja, a ”sociedade múltipla”.

É de se destacar que neste tempo do século XX os países converteram em armas quase toda a espécie de saber da humanidade.
Basta ver e sentir que a arma mais horrível que se conhece foi retirada do “átomo”, ou seja, a “bomba atômica”.

No final da Segunda Guerra Mundial foi despejada pelos Estados Unidos sobre dois alvos civis japoneses, as cidades de Hiroshima e Nagasaki. É escusado dizer que muito embora haja proibição internacional de atacar alvos civis, o poderio armado foi claramente, despejado sobre alvos civis.

Mas, seguramente o sermão do Para Leão XIV leciona que os homens e as mulheres do nosso tempo devem trabalhar noite e dia para rigorosamente ampliar seus atos no sentido de pacificar as condutas pessoais, como também remarcar as regras sociais em busca não apenas da sobrevivência famíliar, mas seguramente para proteger o lar social que é a casa de todos os homens e de todas as mulheres.

Nestes termos chega-se oficialmente ao limite necessário de proclamar que o mundo, como o lar social de toda a história da civilização, está queimando.
Os homens comuns percebem que muitas das autoridades estatais trazem em seus espíritos as inclinações contidas pelos mais ferozes líderes estatais, como Hitler.

Ou seja, não há qualquer respeito pela soberania dos Estados, transformadas as fronteiras em linhas de contínuas e desavergonhadas violações.
A liberdade dos homens, das mulheres, das crianças é publica e constantemente atacada em nome da satisfação de incríveis atos publicamente cometidos pelos mais desavergonhados governantes.

Os marcos civilizatórios edificados pelo trabalho da sociedade estão sendo queimados com o objetivo único de destruir a história da humanidade.