O infeliz Hugo Motta
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Se o Estado sionista, dono de arsenal atômico, atacou sem pré-aviso o país que tem o compromisso de não ter armas atômicas, se Trump atacou, violando igualmente as regras internacionais, como violou até a lei interna que estabelece ser o seu Congresso o órgão competente para declarar a guerra, aqui no Brasil o Presidente da Câmara Federal Hugo Motta resolveu, em estilo semelhante, criar mais um problema constitucional com o Poder Executivo, muito menos por causa do lema “quem tem mais paga mais, quem tem menos paga menos imposto”, princípio implícito da nossa Constituição. Aliás essa ideia está ligada à progressividade tributária no Brasil — princípio que determina que quem ganha mais deve pagar mais impostos — não alcança as camadas de renda mais altas, como mostra o estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Quem ganha mais acaba pagando proporcionalmente menos impostos, e essa diferença aumenta quando a renda atinge R$ 1 milhão por ano.
Na verdade, não interessa o Brasil sua diversidade, suas diferenças, suas florestas e suas águas, o problema é desgastar o governo-Lula, para inviabilizá-lo como candidato à reeleição, gritando contra a realidade dos números, que o governo vai mal, gasta muito, mas ninguém explica claramente onde está gatando muito, como estão os números sociais. A propósito, a manchete do jornal Valor, do dia 3 de julho “Maioria dos objetivos do Plano Plurianual supera 80% das metas”, e o “Plano Plurianual (PPA) é instrumento de planejamento para quatro anos, e fixa diretrizes, objetivos e metas da administração pública para aquele período. Ele fixa onde o governo gastará o dinheiro com as prioridades escolhidas.
Incrível foi o espaço televisivo da Globo, propagando que o PT teria organizado os players da comunicação independente e digital, para defender a política deles contra nós, que seria estabelecida pela cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF. Acontece que esse tributo federal é aplicado sobre uma série de operações financeiras, como câmbio, crédito e seguros, para empresas que utilizam cartões corporativos ou fazem operações internacionais.
Na verdade, quem cria essa narrativa, aprofundando critérios de divisão ideológica e política são os órgãos de comunicação da mídia tradicional, que politicamente têm lado na direita ou extrema direita, e que preparam o governador de São Paulo, mas com o bonezinho do Trump e com a experiencia trazida da viagem a Israel, essa fonte da barbárie e da morte, para assumir a condição de candidato a Presidente.
O Brasil, nessa fase de sua história, viu acender aos cargos públicos, verdadeira escumalha, sinônimo de ralé, o que faz da maioria do Congresso Nacional a pior representação popular que jamais tivemos.
Esse aumento de percentual no IOF- Imposto de Operações Financeiras incidiria sobre a movimentação de grandes capitais, e os fazedores de opinião ao invés de repetirem simplesmente o óbvio de que “quem ganha mais paga mais imposto, quem ganha menos paga menos”, deliberada e calculadamente geram a narrativa da guerra “entre ricos e pobres” utilizando a narrativa deslavada da mentira e da inverdade.
Assim está claro, para quem simplesmente é decente, sem comprometer sua postura político-partidárias, que a responsabilidade da propaganda da guerra irreal e mentirosa pertence aos formadores de opinião, que a deformam. A opinião pública já viu o tamanho nanico de ética e de moral pública do Presidente da Câmara dos Deputados, que quer fazer comício até contra a Constituição, que o faz jejuno de nossa Lei Maior.
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A extrema direita fala que o governo gasta muito, mas não diz onde e porque gasta, O verbo gatar ficando sem essa explicação fica fácil na circulação da mentira.
A extrema direita, que não quer taxação de dividendos, nem dos bancos bilionários, é usufrutuária majoritária de tantas emendas que amamentam a escumalha da representação popular com os bilhões das emendas parlamentares, que é uma imoralidade que só serve à corrupção, além de perverter o sistema eleitoral subsidiando os atuais parlamentares, que querem ficar onde estão como servidores deles mesmos.
Se por qualquer razão eles atacam o Supremo Tribunal Federal e o Lula, imaginemos o temor crescente de que a Polícia Federal continue desventrando, descobrindo, apontando, ao nomes dessa quadrilha, que se une ainda mais para fazer ameaças aos Ministros, pretendendo encurralar o Presidente da República para fazer o que não é da sua alçada, pedir ao Supremo, particularmente ao Ministro Dino, para parar com essa brincadeira de mal gosto que é essa de exigir moralidade, imparcialidade, transparências, verbos que para eles representam verdadeiros estorvos. O Presidente da Câmara que repete, com fingida devoção, a tal guerra fictícia de ricos contra pobres, constituiu-se em apoio fundamental para a escumalha majoritária aumentar desnecessariamente o número dos deputados. A cidadania consciente se pergunta: será que as Instituições brasileiras já se tornaram só uma frente de trabalho?