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A PAZ, rediviva ou ressuscitada

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Na noite do Natal pedirei, em oração, que a simbologia do nascimento na manjedoura fizesse a energia redentora definir o reencontro do mundo com a PAZ.

A PAZ parece ter sido excluída do dicionário humano, deixando em seu lugar o vazio escuro da descrença e do convite à morte. A “morte de desespero” dos jovens norte-americanos, que não completam cinquenta anos, menos tempo de vida de quem nasce em Bangladesh. Optam pelo suicídio.

Abjurar a vida é o começo ou o fim da opção suicida, que acontece.

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E circulando nesse universo sem Deus e sem propósito, carente de solidariedade, fazendo cada um sentir-se na corda bamba da insegurança desesperadora, eis o palco da desordem, da destruição e da morte.

Se não me identifico com o outro, por que não o matar, sem arrependimento e sem dor intima?

O milagre natalino é festejado, porém, como esperança de que o rosto do titular da cruz milenar é visto no rosto outro, rico ou pobre, e é nessa identidade de essência humana que se constrói o edifício da convivência e da Paz.

Recuperar a palavra PAZ, depois penetrar a intimidade profunda dela, para saber e conhecer quem, quando e como, ela foi retirada do cardápio brasileiro, para aleitar o ódio destrutivo de símbolos da República e de defensores dela, considerados não mais adversários políticos, mas inimigos.


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A lida política precisa recuperar a PAZ não entendida como paralisia, estagnação, estátua, a PAZ movedora das forças civilizadas e civilizadoras, dentro do universal edifício do desenvolvimento pessoal e social. A realização da justiça fica no horizonte de nossos sonhos, para alcançá-lo e para continuar perseguindo-o como toda conquista histórica, passageira e fugaz.

A PAZ é o sentimento construtor de um futuro permanente, caminhando para o futuro, e arrastando consigo, permanentemente, os que acreditam, os que têm fé, crença, vontade e força, para sentir que é no reconhecimento da solidariedade humana, preocupada com a igualdade de vida de todos, com iguais oportunidades, que poderemos, sempre mais, ir vinculando as pessoas ao processo da criação e da cultura, ao processo econômico da produção e do consumo.

O período do homem o lobo do homem precisa e será vencido, assim como os ditadores, os autoritários, os que pensam ser os imperadores do mundo, os colonizadores das pessoas e dos países.

O comum será a PAZ no verbo e na ação.

O comum nos dicionários e na pauta diária da vida será a PAZ, como motor da ação, entre todos, com suas diferenças e suas semelhanças, no trabalho.

O nome da PAZ é antigo. Ele só será ressuscitado ou redivivo com intensidade inaudita, já que a barbárie chegou no ponto do absurdo, fazendo com que tantos acreditassem na estupidez, como virtude nova.

É tempo de falar e fazer. Pela Paz.

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