ALERTA: Orlândia confirma 2 casos de leishmaniose em cães; um morreu
Doença transmitida por mosquito-palha ataca cães e seres humanos. Não existe cura e sim tratamento.
A Prefeitura de Orlândia (SP) confirmou na semana passada dois primeiros casos confirmados de cães infectados por leishmaniose. Veja a entrevista concedida pelo Dr. Giuliano Barbieri, médico veterinário, especialista em Ortopedia e Clínica Geral Veterinária e proprietário da Clinica Faro Animal, e do Diretor da Vigilância e Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Orlândia João Antônio da Silva. Também estiveram presentes a vereadora Márcia Belato e Carol Vasconcellos.
“Doença infecciosa, porém, não contagiosa, não tem cura e sim tratamento. Os moradores devem manter as áreas ao redor das casas e pé das árvores limpos e com espaço para passagem de luz solar no solo. O mosquito se reproduz em matéria orgânica em decomposição, como montes de folhas, restos de grama e de poda de árvores.
Sintomas e tratamento
Entre os principais sintomas provocados pela doença em cães, a leishmaniose causa a perda de peso, queda de pelos, lesão nos olhos, crescimento e deformação das unhas, além de paralisia das pernas e desnutrição. Em humanos, os sintomas são febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso e fraqueza.
Prevenção
Os moradores devem manter as áreas ao redor das casas e pé das árvores limpos e com espaço para passagem de luz solar no solo. O mosquito se reproduz em matéria orgânica em decomposição, como montes de folhas, restos de grama e de poda de árvores.
Os moradores podem colocar telas nas portas, janelas e abrigo dos cães para impedir entrada do mosquito, que tem hábito noturno. Além disso, os moradores devem usar repelentes, camisa de manga comprida e calça durante trabalhos ao redor dos imóveis, e colocar nos cães coleira que funcione como repelente para o mosquito-palha.