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Investigados na Operação Loki são condenados a pedido do GAECO

A 1ª Vara Criminal da Comarca de Orlândia condenou, no dia 15 de agosto, todos os denunciados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) em processo decorrente da Operação Loki. Os réus integravam organização criminosa que agia na Prefeitura de Orlândia.

Segundo a denúncia do GAECO, a partir do ano de 2017 o então prefeito passou a comandar um esquema composto por servidores municipais e empresários com o objetivo de fraudar procedimentos licitatórios, desviar rendas públicas e corromper agentes públicos, entre outros crimes.

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Além do ex-prefeito foram condenadas mais 23 pessoas, incluindo servidores do Poder Executivo local e empresários de diversos ramos que atuavam na região. A sentença determinou a perda de cargo e função pública de sete réus, além da interdição do desempenho de exercício de função ou cargo público pelo prazo de oito anos, inclusive em relação ao ex-prefeito. Ele deverá cumprir a pena de prisão em regime fechado.


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Além deste, outros cinco processos estão em andamento na Comarca de Orlândia decorrentes da Operação Loki.

As investigações apuraram que as condutas dos envolvidos geraram prejuízo de R$ 23.592.484,69, levando em conta apenas procedimentos licitatórios e dispensas de licitação esmiuçados na Operação Loki, que levou ao ajuizamento de outros cinco processos ainda em tramitação em Orlândia.

Núcleo de Comunicação Social – comunicacao@mpsp.mp.br

Foto em frente o Fórum de Orlândia 2019. Deflagrada em setembro de 2019, a Operação Loki apurou ao menos 36 fraudes em licitações e contratos desde 2017 nas secretarias de Educação, Saúde, Infraestrutura, Assistência Social e Departamento de Água e Esgoto da Prefeitura de Orlândia.

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