GAECO: Ex-prefeitos de Orlândia são alvos de operação por fraude em contratos de serviços de limpeza
Matéria está em atualização.
[ O atual prefeito Dr. Sergio Bordin não é alvo da operação. ]
Os prefeitos Gilson de Souza (DEM), de Franca (SP), José Luis Romagnoli (PSD), de Batatais (SP) e José Eduardo Coscrato Lélis, o ‘Zé Eduardo’ (PSDB), de Guaíra (SP), além de dois ex-prefeitos de Orlândia (Vado e Rodolfo Meirelles), um ex-prefeito de Guaíra e outro ex-prefeito de Morro Agudo (Gilberto Barbeti) são alvos de mandados de busca e apreensão na manhã desta segunda-feira (9) em uma operação do Ministério Público que investiga fraude em contratos de uma empresa de serviços de limpeza. Ao todo são 35 mandados contra 15 alvos.
De acordo com a promotoria, os prefeitos fizeram acordos com a empresa Seleta Meio Ambiente para que, em troca da contratação dos serviços, fossem pagos valores aos políticos, seja para patrocinar campanhas eleitorais ou para garantir vantagens indevidas ainda no cargo.
Em nota, a Prefeitura de Orlândia informou que o atual prefeito Sérgio Bordin (MDB) não é alvo de investigações. A assessoria de imprensa disse que foram recolhidos documentos referentes à dispensa de licitação, na contratação da empresa em 2012, quando na época o prefeito da cidade era Rodolfo Tardeli Meirelles.
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Procurado, Meirelles confirmou que foram apreendidos um notebook e um aparelho celular. Ele disse que não foram encontradas provas referentes à licitação da Seleta na casa dele, que prestou serviços à Prefeitura nos dois meses finais do mandato.
Oswaldo Ribeiro Junqueira Neto ‘Vado’ foi procurado por meio da secretaria dele, mas ainda não se manifestou.
Operação Hamelin
A operação foi deflagrada após um acordo de colaboração premiada firmada com a Seleta, alvo da Operação ‘Purgamentum’, realizada pelo Ministério Público de São Paulo e Minas Gerais em novembro de 2017.
Segundo a promotoria, todos os acordos eram direcionados e os contratos, juntos, somam aproximadamente R$ 41 milhões. O material apreendido será levado ao Ministério Público de Franca, onde haverá uma entrevista coletiva às 15h para detalhar as investigações.
Os mandados foram expedidos pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), pela 2ª Vara Criminal de Franca, pela Vara Criminal de Batatais, pela 1ª Vara Criminal de Guaíra, pela 1ª Vara Criminal de Orlândia e pela Vara Criminal de Morro Agudo.
COLETIVA DE IMPRENSA DO GAECO
Na Coletiva de Imprensa do GAECO/Franca, com os promotores responsáveis pela Operação Hamelin, informaram que o ex-prefeito Vado não estava em sua residência, mas apreendido documentos e uma quantia de R$ 37.500,00 em dinheiro.
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Com informações do G1.com
Por Bruno Tavares e Vinícius Alves, TV Globo e G1 Ribeirão Preto e Franca