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YA fixação da guerra

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Tenho assistido, quando posso dispor desse tempo, as entrevistas de dois professores universitários, um suíço e outro norueguês, cada um em seu canal de Youtube, sobre a geopolítica atual, e a referência, inevitavelmente, é a guerra Rússia x Ucrania, quando não passam pelo genocídio praticado, com distinguido horror, diariamente, lá em Gaza.

Evidentemente, que dessas análises, não escampam nunca as narrativas que levaram à guerra, especialmente da Rússia X Ucrania, sem excluir o silêncio eloquente da imprensa ocidental sobre Gaza, e a brutalidade sionista. Ataca, mata, vangloria-se, com o guarda-chuva de potencias ocidentais, como agora no Irã. 

O fato é que a guerra, por procuração, que confronta atrás do pano a OTAN, controlada pelos norte-americanos e a União Europeia, dominada por ela, poderia ter terminado em 2022, quando em Istanbul, reuniram Zelensky e Putin. Estava tudo acertado, quando o primeiro-Ministro britânico, representando a força guerreira ocidental, impediu que o acordo se consumasse, e ainda com a promessa de ajuda.

Essa fixação guerreira é alimentada pela narrativa de que a Rússia quer países da Europa, restaurando a antiga União Soviética, o que seria uma falsidade, pois, ela não teria vantagem alguma em alimentar essa ambição, pois, seu território que é o dobro do brasileiro, tem riquezas inexploradas, que agora está ganhando ímpeto de exploração, em decorrências da parceria com a China, e com o grau de crescimento do comercial na Asia, que fez a economia russa responder ao inusitado volume de sanções aplicadas pelos norte-americanos.

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A situação é grave, pois, a Rússia certamente vai retalhar a destruição, até vexatória, e segundo Pepe Escobar, de seis ou oito aviões militares da frota de suas ogivas nucleares. Mas seguramente não interessa que a retaliação ultrapasse determinado limite, para não se correr o risco de uma terceira guerra mundial. Aliás, esse ataque de surpresa, com drones, surpreendeu, pois, houve violação de um tratado vigorante desde a guerra fria, segundo o qual tais aviões devem mesmo ficar à vista, assim, expostos em aeroportos, tanto norte-americanos como russos, para que os satélites os vigiem.

Essa ocorrência gravíssima sucede ao início de conversações para um acordo, que os russos impõem, como condição, que a ONU seja o fiel desse cumprimento, pois, segundo eles, os líderes ocidentais não merecem crédito, nem confiança, até por eventos e atos anteriores.

Essa realidade horrenda, porque de guerra, quando a Europa não tem nada que interesse à Rússia, teve um sobressalto com a vitória de Trump, que colocou os europeus no nicho da irrelevância, o que os endoidou, e ainda fez menção as razões daguerra, que autorizariam os russos a agirem como agiram.


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O que é afirmado nessa ou naquela entrevista é que os europeus não têm dinheiro para cuidar de suas populações, muito menos para pagar a volúpia armamentista que os empolga, cegamente, com os gritos de guerra, em meio à crise econômica de seus principais países.

Essa geração de líderes da Europa seguramente não tem em suas lembranças o que foi a tragédia de destruição e morte da 2a. Guerra Mundial.

A esperança seria a fixação pela e da Paz.

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