Ministério Público denuncia 17 envolvidos em invasão e roubo a condomínio de luxo em Ribeirão Preto
|
Getting your Trinity Audio player ready...
|
Em coletiva realizada nesta quarta-feira (26/11), jornalistas tiveram acesso a detalhes da denúncia oferecida pelos promotores de Justiça Paulo José Freire Teotônio e Eduardo Campana contra 14 homens e três mulheres que participaram de invasão e roubo a um condomínio de alto padrão em Ribeirão Preto. O crime aconteceu em 24 de setembro deste ano.
Segundo dados divulgados durante a entrevista, que teve a participação da também promotora Ethel Cipele, os acusados foram alvos da Operação Cercado, deflagrada em outubro para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão relacionados ao roubo e também a delitos de extorsão, falsificação de documentos, adulteração de veículos e lavagem de dinheiro.
De acordo com o Ministério Público, o grupo atuava como uma associação criminosa estruturada em núcleos logístico, operacional e financeiro. A preparação para o roubo incluiu a locação fraudulenta de um apartamento no nono andar do próprio condomínio, mediante uso de documento de identidade falso, o que permitiu aos criminosos observar a rotina interna e facilitar o acesso dos demais denunciados. Ainda na fase de planejamento, integrantes providenciaram veículos furtados e adulterados, utilizados tanto na entrada de membros do grupo durante a madrugada quanto na chegada dos demais na manhã do crime, além de disfarces e equipamentos eletrônicos capazes de copiar controles, identificar moradores e acompanhar suas movimentações.
Segundo a denúncia, na manhã da invasão os criminosos renderam o porteiro, liberaram a entrada de outros veículos e passaram a circular pelos andares, mantendo moradores e funcionários sob a mira de armas de fogo. Foram subtraídos joias, relógios, celulares e dinheiro, tudo avaliado em quase R$ 470 mil, além de R$ 10 mil obtidos mediante transferências via Pix. Após a saída do condomínio, parte dos envolvidos se encarregou de avaliar os objetos roubados, enviar joias diretamente para revenda imediata e distribuir entre diversas contas bancárias os valores obtidos por extorsão.
A denúncia aponta ainda que veículos usados no assalto foram incendiados para dificultar a investigação.
FONTE: MPSP
- Publicidade -
