Vivemos numa plena democracia ou numa exceção?
Uma nação é composta de organismos díspares mas organicamente unidos por; geografia, etnia, religião costumes e tradições, nosso país possui a graça de possuir um só idioma, uma miscigenação racial equilibrada, onde, em quase todas as famílias se veem todas as raças convivendo pacificamente.
Politicamente nos organizamos na tripartição de poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, cada qual com suas atribuições bem delineadas na Constituição Federal, mas o que vem acontecendo sistematicamente em nosso país é uma inversão de competência, com um ativismo judicial incompreensível numa ordem democrática, com todos os poderes em pleno funcionamento, ao se alegar morosidade do legislativo, esquece-se que as lides no parlamento só se resolvem após amplo debate, ouvida todas as correntes filosóficas sociais, onde o tempo tem de ser levado em conta com a complexidade exigida pela sadia discussão, também lembrando que existem ações nos tribunais há décadas sem julgamento, as vezes causando inexplicáveis prescrições.
Nós parlamentares no pleno exercício de nossas funções, temos proteção legal para expressarmos nossa opinião, sejam quais forem, temos imunidade no princípio da separação dos poderes, art 2 da CF.
Esse princípio foi gravemente violado pelo Sr Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes que mandou prender o Deputado Daniel Silveira em flagrante delito, apenas por expor suas ideias como parlamentar representante legítimo do povo do Rio de Janeiro e porta-voz desse mesmo povo, se sentindo ofendido com as declarações do Deputado o Sr Ministro deveria recorrer ao foro adequado, o conselho de ética da Câmara dos Deputados ou o Plenário do STF, não agir como Julgador e vítima ao mesmo tempo, como já fez no Inquérito da Fake News.
Minha solidariedade ao Deputado Daniel Silveira demonstrarei ao votar pela sua imediata soltura quando o Presidente da Câmara dos Deputados Fernando Lira colocar em votação dentro das 24 horas prevista em lei.
Finalizo pedindo a Deus que de equilíbrio a quem exerce poder afim de que não extrapole os princípios legais e respeite a separação de competências.
Que derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todos.
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