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Caso Joaquim: Guilherme Longo é condenado a 40 anos de prisão; mãe do menino foi inocentada

Após dez anos, o Tribunal do Júri condenou, neste sábado (21), o técnico de informática Guilherme Raymo Longo a 40 anos de prisão pela morte do enteado Joaquim Ponte Marques, de 3 anos. A mãe do menino, a psicóloga Natália Ponte, foi inocentada.

Joaquim foi encontrado já sem vida nas águas do Rio Pardo, em Barretos (SP), cinco dias após ser dado como desaparecido em Ribeirão Preto (SP), em novembro de 2013.

    Longo é acusado de utilizar uma alta dose de insulina na criança, que tinha diabetes, e depois jogar o corpo em um córrego próximo à casa da família. Segundo o Ministério Público, ele teria utilizado 166 unidades da substância para matar Joaquim.


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    A princípio, Longo foi condenado a prisão em regime fechado por todos os crimes da denúncia: homicídio qualificado por motivo fútil, recurso que impossibilitou defesa da vítima e meio cruel.

    Ele já estava preso desde 2018, quando foi capturado pela Polícia Internacional (Interpol) na Espanha e extraditado para o Brasil após uma reportagem investigativa do Fantástico, da TV Globo.

    Natália respondia em liberdade pelo homicídio desde 2014, mas por ter sido omissa ao não impedir o convívio do filho com o ex-companheiro, mesmo sabendo que ele era usuário de drogas e tinha comportamento violento.


    Foto capa: Guilherme Longo, padrasto de Joaquim em 2013, e Natália Ponte, mãe do menino Ribeirão Preto — Foto: Acervo EP e Érico Andrade/g1

    Reportagem completa no link: Caso Joaquim: após uma década, padrasto é condenado a 40 anos de prisão por matar menino com mais de 160 doses de insulina | Ribeirão Preto e Franca | G1 (globo.com)

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