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Alemanha se prepara para fortes investimentos no mercado de hidrogênio verde no Brasil

O Brasil, um país promissor na economia de hidrogênio verde, é visto pela Alemanha como um supridor estratégico do combustível do futuro, visto como uma grande aposta para substituir petróleo, gás e carvão e cumprir metas climáticas. Enquanto o Brasil busca atingir seu protagonismo ambiental, a Alemanha se apressa para superar a atual crise energética e cumprir suas ambições climáticas.

Um estudo publicado em janeiro pela consultoria estratégica alemã Roland Berger projeta que o hidrogênio verde será a principal fonte de energia do planeta, se o mundo cumprir os compromissos estabelecidos no Acordo de Paris. Nesse cenário, o mercado mundial de H2V deverá movimentar mais de US$ 1 trilhão em venda direta do combustível ou derivados.

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De acordo com a consultoria alemã, o Brasil irá liderar essa corrida, transformando-se em um grande exportador global. A Roland Berger estima que o mercado brasileiro de H2V irá alcançar um valor anual de R$ 150 bilhões, dos quais R$ 100 bilhões serão provenientes das exportações.

Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), o custo de produção por quilo do H2V a partir da eletrólise da água no mercado internacional, com utilização de fontes renováveis, é de entre US$ 3 e US$ 8. Já no Brasil, se considerado o emprego da energia gerada em usinas eólicas ou solares no processo de eletrólise, o custo estaria entre US$ 2,2 e US$ 5,2.


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O baixo custo de produção do H2V no Brasil se justifica, sobretudo, pela abundância de fontes renováveis. Nivalde de Castro lembra que o país tem capacidade de produzir 1,3 milhão de megawatts (MW) a partir de geração eólica e solar. Em expansão, as fontes renováveis geram menos de 200 mil MW atualmente.

Fonte: https://www.novacana.com

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