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IORM e Unicamp realizam o I Fórum Regional Arte e Educação como Processo Formativo

Evento reuniu especialistas em arte e educação e lançou o link para o primeiro espetáculo digital do IORM: Pés que Ouvem e Mãos que Falam, construído por educadores e alunos do IORM por meio da Secretaria Especial de Cultural do Ministério do Turismo do Governo Federal 

Voltado para educadores, gestores de escolas públicas e privadas, pais de alunos e toda a comunidade, o I Fórum Regional Arte e Educação como Processo Formativo, foi realizado nos dias 15 e 16 de dezembro, promovido de forma  conjunta pelo Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM; Núcleo de Políticas Públicas – Nepp Unicamp, Redes Núcleo de Dança, Etec Professor Alcídio de Souza Prado, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Orlândia, com o apoio da Casa da Criança Armanda Malvina de Mendonça. 

O Fórum foi realizado de forma on-line, como uma live  com transmissão pelo canal do youtube do IORM. A mesa de abertura reuniu a coordenadora do Programa de Estudos de Políticas Públicas para a Educação Infantil e Pesquisadora do Núcleo de Políticas Públicas NEPP/Unicamp, a professora Doutora Roberta Rocha Borges; o coordenador do NEPP, professor Doutor  Carlos Raul Etulain e a assessora da Pró-Reitoria da Unicamp, professora Doutora Daniella Gatti, que é docente  do Instituto de Artes da Unicamp. A mediação dos trabalhos ficou a cargo de Maria Inês Carvalho, que integra o Conselho de Administração do IORM. 

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Este foi um ano com alterações profundas na rotina de escolas e instituições com forte presença de ferramentas digitais como alternativa ao distanciamento social provocado pela Pandemia. O IORM adaptou a relação com alunos e transmissão de conteúdos a uma nova rotina por meio de aulas on-line. Por isso, a segunda  mesa do Fórum discutiu o processo de trabalho adaptado nas Oficinas de Artes Usina da Dança para o novo contexto de ensino remoto durante a pandemia e conta com a participação da coordenadora artística do IORM, Valeria Aparecida Pazeto  e da professora Doutora Daniela Gatti. 

O primeiro dia de trabalho foi  encerrado com a mesa O Cotidiano do Trabalho de Educação Infantil na Casa da Criança Armanda Malvina de Mendonça e as ações desenvolvidas no período de pandemia. A mesa teve as participações da diretora Técnica da Casa da Criança Armanda Malvina de Mendonça, Janaina Cristina Amadeu da Silva  e da professora Doutora Roberta Rocha Borges. 

O evento foi encerrado no dia 16 de dezembro com a sessão de debates reunindo Valéria Pazeto, coordenadora artística do IORM; Murilo Braga que é atelierista na Escola Prima, psicanalista e mestrando pela Faculdade de Educação da Unicamp e   Mariana Marques, professora de Artes Visuais, Coordenadora do primeiro Curso  de Dança da ETEC  Prof. Alcídio de Souza Prado de Orlândia. 


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Arte como processo formativo 

A programação foi encerrada na manhã de 16 de dezembro com a mesa Diálogos sobre Arte e Educação como Processo Formativo e as considerações finais da coordenadora artística do IORM; de Murilo Braga; de Mariana Marques e das professoras doutoras Daniela Gatti e Roberta Rocha Borges, com mediação de Maria Inês Marcório Guedes Moreira de Carvalho. 

A inclusão, que é uma marca do trabalho do IORM,  foi representada no Fórum pela presença da Tradutora de Libras, Gleidiane Conti da Silva. O Fórum atingiu picos de audiência de 340 participantes de forma simultânea. Ao longo do Fórum os participantes puderam se manifestar e endereçar perguntas por meio de chat. Todos vão certificados digitais de participação. 

Espetáculo Virtual 

Pela primeira vez em sua história a Usina da Dança produziu um espetáculo virtual, adotando a linguagem da Videodança, unindo cinema e dança. Ao todo foram adaptados, produzidos e realizados  onze espetáculos pelo Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça  e pela Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.  

Os espetáculos contam com apresentações dos alunos de todos os núcleos do IORM nas cidades de Orlândia, Ipuã, Miguelópolis e Guaíra. Os links para acesso aos espetáculos foram divulgados durante o I Fórum. O espetáculo pode ser acessado no canal do IORM na plataforma Youtube. 

Educadores participaram de formação para construção dos processos criativos em colaboração  com os profissionais da Unicamp _ Daniela Gatti, Diogo Angeli e Renata Paulino. O passo seguinte foi a adaptação e desenvolvimento da pela equipe dos artistas/professores para cada turma em cada cidade que o Projeto Usina da Dança é realizado. 

Inicialmente, as atividades virtuais propostas tinha a adesão de apenas 30% dos alunos das Oficinas de Artes Usina da Dança. Um grande desafio foi despertar o interesse e a participação ativa dos integrantes. Para isso, o IORM  criou estratégias como visitas presenciais dos professores na casa dos alunos, seguindo todos os protocolos de prevenção à COVID-19, para auxílio nas filmagens para a composição das coreografias em vídeodança, o contato constante dos profissionais com os alunos e famílias, e o oferecimento de atividades diversificadas como lives, gincanas. As estratégias adotadas tiveram sucesso e a adesão dos alunos aos conteúdos saltando para cerca de 90% do total de alunos matriculados no projeto. 

O espetáculo materializa um processo construído em equipe. Os temas Terra, Água, Ar e Fogo foram pensados e escolhidos de acordo com as particularidades de cada turma da Usina da Dança. “O elemento terra foi representado pelo balé clássico, para turmas iniciantes um, por remeter à concretude do elemento e os aspectos mais técnicos da modalidade”, explica a coordenadora artística. “O elemento água foi representado artisticamente pelo jazz, para turmas iniciantes dois, pela fluidez ser uma característica correspondente aos movimentos do jazz e da água. Já o elemento ar encontrou sua expressão na dança contemporânea, para as turmas iniciantes três, por conter subjetividade e abstração e, por último, o elemento Fogo foi representado pelo jazz e balé clássico, pelas turmas mais avançadas, pela potência e energia”, como descreve Valeria.  

Valéria conta que os pilares essenciais da Usina da Dança, a  Educação Somática, Arte e Educação, Teoria da Complexidade e a Intertransdisciplinariedade, foram unidos às relações fundamentais entre professores e alunos, família e sociedade para um resgate sensível do cotidiano. “Nos embasamos na obra de Ghandy Priorsky, para valorização do processo da reflexão antes de ser efetuada a ação.”, conta. 

Os Eventos são realizações  do Instituto ORM, Ministério do Turismo por meio da Secretaria Especial de Cultura e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Orlândia, através da execução do Projeto Agenda Cultural. 

IORM passa a contar com assessoria do Núcleo de Políticas Públicas da Unicamp 

O Fórum tem um significado muito especial: tornar pública a aproximação institucional entre IORM e Unicamp, formalizada por termo de parceria, firmado em setembro de 2020.  

A Usina da Dança, nasceu em 1999, em um bairro de periferia de Orlândia, desde 1999 apoiado e foi incorporado pelo IORM, que abriga até hoje estas ações, traz oportunidades de desenvolvimento socioeducativo e cultural, para crianças, adolescentes e jovens, com idades entre 7 e 17 anos, em situações de vulnerabilidade social, oferecendo atividades integradas, como o ballet, jazz, contemporâneo, música e expressão corporal. 

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